Estudos Científicos Realizados
Um estudo recente, demonstrou que a atividade de caminhada feita com regularidade, pode diminuir os riscos da demência em pessoas mais velhas, além de promover os benefícios que todos já conhecem,como redução de peso corporal, por exemplo.O ato de caminhar, segundo cientistas norte-americanos, pode auxiliar na luta contra os problemas cerebrais decorrentes do aumento da idade nos seres humanos. Esses problemas estão ligados à doenças progressivas com perda de memória, e dificuldades de cognição.
Participantes da Pesquisa
Para comprovar essa tese,os pesquisadores americanos, realizaram a pesquisa em Pittsburg, nos Estados Unidos, com cerca de trezentos voluntários em idade avançada, que caminhavam toda semana, enquanto os estudiosos, monitoravam como faziam essa atividade. Os resultados demonstraram que, quem caminhou cerca de 9,5 quilômetros, apresentou indícios de que houve um menor encolhimento cerebral, condição resultante do aumento da idade nos indivíduos, que com o passar dos anos envelhecem, segundo os cientistas dessa pesquisa.
Problemas de Memória
Os pesquisadores norte-americanos, revelaram que com o avanço da idade, o cérebro dos seres humanos, costuma sofrer um encolhimento natural, o que pode causar problemas na memória do indivíduo. A técnica utilizada de fazer caminhadas, pode servir como uma prevenção futura, dos casos de Mal de Alzheimer, que é uma forma de demência bem comum, que lesiona as células do cérebro de forma lenta e gradual. A atividade de caminhar, vem demonstrando que há uma construção do volume cerebral, na realização do exercício, fazendo com que os pacientes apresentem alguma melhora relevante.
Condução da Pesquisa
A pesquisa foi feita com quase trezentos indivíduos com idade avançada, que sofriam de demência e, fizeram atividade de caminhada, sendo monitorados pelos cientistas. Decorridos nove anos após o início desse experimento,os pesquisadores fizeram exames de tomografia, para calcular o volume cerebral dos voluntários, com o objetivo de verificar se houve alguma diminuição no órgão. Após quatro anos, os participantes fizeram vários testes, com o objetivo de detectar se havia algum déficit cognitivo ou demência nas pessoas, para que fosse comprovada ou não suas hipóteses iniciais.
Conclusão da Pesquisa
Com base nos dados coletados durante os testes, os cientistas comprovaram que os indivíduos que caminhavam de nove até quatorze quilômetros, mais ou menos, por uma semana, demonstravam uma média de cinquenta por cento de riscos, de desenvolverem algum transtorno de memória. Eles verificaram também, que seus estudos científicos, faziam um paralelo com os dados coletados em outras pesquisas feitas por outros cientistas, que demonstravam que os exercícios aeróbicos, conseguiam ativar as funções do cérebro humano, o que tornaria possível o aumento do volume da massa cinzenta do órgão, melhorando a condição cognitiva, e qualidade de vida do indivíduo com idade avançada.