O câncer de esôfago é um dos dez tipos mais comuns de câncer no Brasil, com 10 mil novos casos diagnosticados todo ano. O número de mortes causado por este tipo de câncer é elevado, principalmente por raramente ser diagnosticado antes que se torne grave.O Que É e o Que Causa o Câncer de Esôfago. O esôfago é um tubo que liga a garganta ao estômago. Quando surgem nele células com mutações malignas, há o principio do câncer.
Geralmente, estas células aparecem primeiramente no revestimento interno do músculo, podendo atingir outras camadas.Existem diversos fatores que aumentam o risco de câncer de esôfago. Ele é mais comum em pacientes com mais de 60 anos e do sexo masculino, assim como em pessoas que têm parentes próximos com câncer. O consumo frequente de bebidas alcoólicas e o tabagismo aumentam as chances de desenvolver a doença, especialmente quando combinados.Outro hábito que aparece ligado ao desenvolvimento deste tipo de câncer, é a ingestão frequente de líquidos quentes como o café e o chá. A presença de alguns tipos de HPV, a obesidade e o refluxo gastresofágico, e outros tipos de câncer na região da cabeça e pescoço são doenças que também aumentam as chances se ter câncer de esôfago.Diagnóstico e Tratamento. A fase inicial deste tipo de câncer não dispõe de muitos sintomas, que geralmente só aparecem posteriormente. Outro fator complicador são que os primeiros sintomas são compatíveis com muitas outras doenças de menor gravidade, o que leva a serem ignorados pelos pacientes até que a situação se agrave ou tenha se estendido por tempo demais.Os sintomas mais comuns de câncer no esôfago são:
– Dificuldade de engolir
– Dor ao engolir
– Sensação de obstrução na passagem do alimento
– Rouquidão e Tosse
– Dor Torácica
– Perda de apetite e peso
Câncer de Esôfago
O diagnóstico é feito através de uma endoscopia, exame que permite a visualização interna do órgão, aliada a biopsias das lesões suspeitas. Posteriormente, são feitos exames de imagem para verificar o tamanho do tumor e a presença de tumores secundários em áreas próximas ou distantes.O tratamento pode ser feito através de quimioterapia e radioterapia. Em alguns casos, também é possível realizar uma cirurgia para remover o segmento afetado do esôfago, enquanto outro trecho do tubo digestivo é puxado para cima. No entanto, há casos em que este tipo de procedimento não pode ser realizado, mas usam-se cirurgias paliativas para melhorar a nutrição e a qualidade de vida. Nestes casos, pode-se também optar pelo tratamento a laser, se disponível na região.Para pessoas em grupos de risco para câncer de esôfago, o ideal é que se mantenha acompanhamento médico e exames regulares para encontrar e descobrir possíveis tumores ainda no principio da doença, aumentando o sucesso do tratamento.
