Síndrome da Combustão

Definição

Síndrome da Combustão

Síndrome da Combustão

Apesar do tema não ser novidade, sua definição até hoje causa dúvidas entre as pessoas, e até mesmo em alguns especialistas da área. Sindrome da Combustão nada mais é do que o nome moderno para colapso nervoso.

Alguns anos atrás esse termo foi muito utilizado, em um tempo onde não se falava abertamente sobre problemas mentais por medo do preconceito. Nos últimos cinco anos, psiquiatras europeus, diagnosticaram essa Síndrome, que é um novo termo empregado para os vários tipos de colapsos emocionais nos indivíduos, incluindo graves ou leves dificuldades mentais.

Diagnóstico ao Longo dos Anos

Muitos outros termos para colapso nervoso, ou como pode ser chamado atualmente de Síndrome da Combustão, foram utilizados ao longo do tempo. No século XX nas primeiras décadas, os indivíduos chamavam esgotamento nervoso, porém antes dessa nomenclatura, houve a neurastenia, doença que afetava os nervos, cujo diagnóstico era indefinido, e servia para identificar qualquer sintoma que o indivíduo apresentasse.

Surgido por volta do ano 1900, esse nome é utilizado até os dias atuais, fato comprovado por uma pesquisa recente feita nos Estados Unidos no ano de 1996, onde os participantes disseram ter um colapso nervoso, exatamente igual ao que falaram em outra pesquisa feita em 1957.

Diagnóstico Indefinido

Doença

Doença

O termo colapso nervoso foi sempre considerado, pela grande maioria dos médicos como inexato ou equivocado. Nas décadas de 50 e 60 as pessoas chegavam aos consultórios e recebiam esse diagnóstico, no entanto, para os especialistas atuais, alguns quadros apresentados poderiam ser caracterizados como uma depressão, psicose ou esquizofrenia, porém nessa época se os indivíduos fossem diagnosticados como portadores dessas doenças mentais, seriam estigmatizados, assim sendo convencionou-se atribuir para qualquer sintoma de delírio o termo de colapso.

Consequências da Imprecisão do Diagnóstico

Colapsos

Colapsos

Devido à imprecisão do termo, ficou praticamente impossível a pesquisa científica sobre qualquer doença mental específica, pois a terminologia passou a definir uma grande gama de problemas emocionais, não favorecendo ao tratamento adequado do paciente. A privacidade da pessoa era preservada pelo diagnóstico abrangente,porém, sua saúde mental ficava abalada pela falta de tratamento adequado.

Ao longo dos anos, a doença foi ganhando em cada geração,diagnósticos genéricos e imprecisos. As causas da enfermidade eram sempre externas e a recuperação dependia única e exclusivamente do paciente. Somente a partir de 1976, de acordo com especialistas, o termo abrangente, conseguir ser menos utilizado, com o advento de mais medicamentos psiquiátricos, e os médicos confrontando a tese de que os colapsos não podiam ser tratados somente pela pessoa, sem ajuda médica.

Mais importante do que o nome da Síndrome é combater seus efeitos nocivos à saúde mental da pessoa. Há anos atrás, falar sobre esquizofrenia ou psicose, ainda era muito difícil para algumas pessoas, que evitavam o diagnóstico de doente mental ou louco, como eram comumente estigmatizados.

Finalmente a psiquiatria, conseguiu vencer barreiras, superar preconceitos e se impor como um estudo importantíssimo para solucionar os problemas emocionais dos indivíduos. É a ciência vencendo os preconceitos.

Salete Dias

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Categoria(s) do artigo:
Doenças

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