Inseminação Artificial

A inseminação artificial é uma das soluções que as mulheres vem encontrando para conseguir a tão sonhada maternidade. A técnica consiste simplesmente em depositar mecanicamente o sêmen no aparelho genital feminino, tomando como base os exames realizados por um ginecologista, para verificar a possibilidade da operação e seus riscos para as pacientes, e como será realizado o procedimento. A maioria das inseminações artificiais são bem sucedidas, cerca de 70%, porém a decisão deve ser uma muito bem pensada, uma vez que o método para gravidez ainda é visto com controvérsia por muitos casais.

Um dos motivos para realizar a inseminação artificial está na dificuldade de fecundação natural por parte de um dos membros do casal. Entre as mulheres, pode haver algumas alterações no muco cervical, líquido que facilita aos espermatozoides chegarem ao útero, como incapacidade de produção, surgimento de anticorpos contra os espermatozoides, dentre outros problemas. Nos homens, pode ocorrer alterações no esperma que impede a penetração do mesmo no óvulo, causando a infertilidade. Não sem motivo, é necessária uma série de condições para permitir a inseminação, como estar casado há pelo menos dois anos, sem divórcio judicial, ser maior de 18 anos, e concluir que não possui problemas psiquiátricos.

Inseminacao Artificial

Inseminacao Artificial

A inseminação artificial consiste em três etapas para os pacientes. Na primeira etapa, a mulher segue um tratamento com medicamentos que induzam a ovulação. Nesta fase, os resultados devem ser satisfatórios, além de se estar a atento à chance de conseguir óvulos gemelares (cerca de 15 a 20% dos casos acontece isto), para que as fases seguintes não sejam comprometidas. Logo, o médico é quem define quando o tratamento nesta etapa termina.

Na segunda fase da inseminação artificial, é preparada a seleção e concentração do sêmen, através de técnicas de capacitação seminal. O sêmen pode ser tanto do parceiro da paciente como de um doador, captado em um banco de espermas, caso o primeiro seja estéril ou seus espermatozoides não sejam adequados para inseminação. O esperma para inseminação geralmente é crioconservado, para usos posteriores.

Por fim, na última fase do processo, a inseminação artificial é efetivamente realizada. Após o sucesso das fases anteriores, a mulher é inseminada durante dois dias seguidos, com o útero já induzido ao procedimento. Não é necessário anestesia na inseminação. A cada vez que a paciente for induzida, são coletados amostras seminais para observação em laboratório. E a cada inseminação, é recomendado que a paciente descanse durante 30 minutos.

Artificial

Artificial

Vale lembrar que a inseminação envolve ciclos periódicos, que devem ser realizados com frequência para que comece a gestação.

Se todas as fases forem realizadas com sucesso, os sintomas da gravidez surgirão naturalmente, dando a chance que muitos casais sonham em ter, impedidos por pequenos detalhes que fazem tanta diferença.

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